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abr 04
Eletricista com vestimentas de proteção

Avanços e perspectivas para o setor elétrico em 2023

2023 tem tudo para ser um ano de profundas mudanças no setor elétrico. Entre os motivos que podem levar a essa transformação no cenário, estão a retomada da economia brasileira pós-pandemia, a mudança nos governos federal e estaduais, maior investimento em tecnologia no segmento e  o avanço na abertura de mercado.

Neste artigo, vamos explorar os principais avanços e perspectivas para o setor elétrico em 2023, discutindo os desafios e oportunidades que o segmento enfrenta no Brasil, bem como as políticas governamentais e as tendências tecnológicas que estão moldando o futuro da indústria de energia no país.

Acompanhe-nos nesta leitura e compreenda como a Vectra pode contribuir para que o seu negócio esteja preparado para os desafios  que se iniciam.

Panorama atual do setor elétrico no Brasil

Durante o decorrer do ano passado, diversos movimentos levaram a mudanças no segmento de energia elétrica no Brasil. Algumas delas, inclusive, reverberam diretamente no que vamos ver mais adiante, como as perspectivas para 2023.

De forma sucinta, podemos tratar do panorama atual do setor em três grandes pontos que resumem bem onde foram concentrados os esforços, sendo eles:

  • Conhecida como “Lei da Geração Distribuída” ou “Lei da GD”, a Lei 14.300/22 institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, melhorando a disciplina do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e do Programa de Energia Renovável Social (PERS). A lei tem como objetivo trazer maior segurança jurídica para os players do setor e é uma alternativa para reduzir a dependência de outras formas de geração de energia e seus riscos de escassez;
  • A cessão de uso de espaços físicos e recursos naturais para geração de energia elétrica offshore (gerada em alto mar) foi regulamentada pelo Decreto 10.946/22, publicado em 25 de janeiro de 2022. O Ministério de Minas e Energia (MME) também promoveu consultas públicas e expediu as Portarias Normativa 52/GM/MME/22 e Interministerial MME/MMA 03/22, que estabelecem normas e procedimentos complementares para a cessão onerosa de uso para exploração de central geradora de energia elétrica offshore e cria o Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore para Geração de Energia;
  • Também foi pauta a modernização do setor com o Projeto de Lei 414/21, que amplia o acesso ao mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros, incluindo os de baixa tensão, como residenciais, comerciais e industriais. O projeto é discutido no âmbito do Grupo de Trabalho de Modernização do Setor Elétrico do MME e da Consulta Pública 33/2017 do MME, e se concentra em quatro objetos principais: abertura de mercado, aperfeiçoamento do mercado de energia, aprimoramento das tarifas e redução de encargos tarifários. As medidas propostas incluem a segregação das atividades de comercialização e distribuição de energia, representação de pequenos consumidores, mitigação de crises de inadimplência e redução de encargos tarifários.

2023 será um ano de grandes mudanças no setor elétrico brasileiro

Especialistas do setor acreditam, em consenso, que vamos testemunhar algumas transformações bastante perceptíveis no setor elétrico em 2023, especialmente no que diz respeito às renováveis.

O setor fotovoltaico deve ganhar ainda mais força, bem como a adoção de novas tecnologias, como o hidrogênio verde.

Seu impacto se dá pelo aumento na demanda, que vem ao encontro da retomada da economia global no cenário de pós-Covid. Além disso, o conflito entre Rússia e Ucrânia também impulsionou o investimento em energia renovável, dada a pressão exercida sobre as suplly chains.

No caso do Brasil, o panorama envolvendo a transição para um novo governo e as promessas de um olhar mais voltado ao setor de energia também prometem aquecer o segmento.

Inclusive, um dos pontos envolve o uso da Petrobrás como indutora do desenvolvimento no que diz respeito à transição energética. Assim, o país pode assumir um maior protagonismo na agenda climática mundial.

4 tendências para o futuro do setor elétrico

De acordo com especialistas do mercado, quatro grandes tendências deverão ser as responsáveis por moldar um futuro próximo do setor elétrico brasileiro, influenciando negócios e relacionamentos entre quem produz e quem compra energia elétrica:

Descarbonização

O planeta está em busca de uma economia de baixo carbono. Neste sentido, nos lugares em que crescem os investimentos em fontes renováveis, um estudo da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica (Abraceel) aponta que, entre 2021 e 2025, entrarão em operação 34,5 GW de capacidade instalada no país, sendo dois terços desse total dedicados exclusivamente ao mercado livre de energia.

O mesmo estudo indica ainda que dos R$ 142 bilhões de investimentos previstos até 2025, o mercado livre de energia responde por cerca de 70%. Apenas no Nordeste, serão investidos R$ 5,6 bilhões na construção de cinco projetos de geração renovável, que somarão 1.300 MW em capacidade.

Descentralização

O consumidor de energia está mudando, passando de uma postura passiva para uma postura ativa, em que ele pode gerar e utilizar sua própria energia produzida. Inclusive, o mercado livre de energia deve crescer no Brasil, podendo atingir até clientes residenciais, que podem depender menos da compra de energia.

A tendência mundial é a maior autonomia do consumidor em um momento no qual a tecnologia avança, como redes inteligentes e digitalização – especialmente nas redes inteligentes de energia, com a adoção de medidores inteligentes bidirecionais, que permitem aos consumidores comercializarem excedentes de energia gerados por fontes renováveis, como as placas fotovoltaicas.

Mudança na matriz elétrica brasileira

De acordo com dados de junho de 2021, a matriz elétrica brasileira é composta por 85% de fontes renováveis, oriundo dos sistemas hidrelétricos, eólicos, biomassa de cana-de-açúcar e solar. 

Pensando em fomentar o crescimento de fontes que substituam a geração com água, novas tecnologias têm sido desenvolvidas, dentre as quais podemos destacar: usinas híbridas, redes inteligentes, hidrogênio verde e armazenamento/baterias.

Dessa forma, é normal que as empresas que estiverem atentas e prontas para seguir essas tendências do setor elétrico em 2023 usufruam de todos os benefícios que o momento vai proporcionar. No entanto, é preciso estar preparado para oferecer o melhor desempenho, tendo ao lado parceiros comerciais e empresariais que forneçam as ferramentas necessárias, como é o caso da Vectra Work.

Vectra Work: especialista em vestimentas de proteção para o setor elétrico

Com mais de 25 anos de experiência, a Vectra Work é referência nacional na produção e comercialização de equipamentos de proteção individual, incluindo vestimentas voltadas para eletricistas e demais profissionais que lidam com risco elétrico.

As vestimentas de proteção para eletricista da Vectra Work são especialmente fabricadas de acordo com as especificações descritas na NR10 para vestimentas de proteção individual, além de atender todas as classes de risco (1, 2, 3 e 4).

Nosso padrão de excelência para a confecção de vestimentas de proteção e luvas para eletricistas emprega a tecnologia DuPont™ Nomex®, o que assegura qualidade e garantia de proteção.

DuPont™ Nomex® é uma fibra de meta-aramida resistente a calor e chamas usada em diversas aplicações – talvez mais comumente conhecida como um componente-chave em tecidos utilizados para criar roupas de proteção.

O desempenho testado e comprovado do DuPont™ Nomex® agora está disponível em tecidos leves, confortáveis e altamente respiráveis que atendem ou excedem padrões internacionais de proteção e desempenho. Desde o arco elétrico,   calor e fogo repentino, o tecido Nomex® ajuda você a enfrentar todos os trabalhos com confiança.

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